Agropecuária e investimentos mantêm expansão
O Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica recuou 0,2% em fevereiro/13 na comparação com o mês imediatamente anterior (janeiro/13), já descontadas as influências sazonais. Na comparação com o mesmo mês do ano passado (fev/12), houve crescimento de 1,8% da atividade econômica. Com este resultado, no acumulado do primeiro bimestre de 2013, o crescimento da atividade econômica atingiu 2,8%.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, a queda de 0,2% em fevereiro/13 foi o primeiro recuo mensal da atividade econômica desde agosto do ano passado, ou seja, não pode ser tomado como ponto de reversão da tendência de recuperação que vem caracterizando a atividade econômica a partir do segundo semestre do ano passado.
Do ponto de vista da oferta agregada, foi a indústria que mais contribuiu para o recuo da atividade econômica em fevereiro/13 uma vez que o setor se retraiu 1,1% na comparação com janeiro/13. Também o setor de serviços, recuando 0,1% em fevereiro/13 exerceu influência negativa sobre o desempenho da atividade econômica naquele mês. Apenas o setor agropecuário, influenciado pelo desempenho positivo da produção de grãos da safra deste ano, avançou em fevereiro/13, crescendo 2,7% em relação a janeiro/13.
Pelo lado da demanda agregada, o consumo das famílias caindo 0,3% e as exportações recuando 0,6% pesaram negativamente sobre a atividade econômica em fevereiro/13. Já as importações, recuando 3,3%, e o consumo do governo crescendo 0,2% atuaram na direção positiva sobre a atividade econômica em fevereiro/13. Entretanto a maior contribuição positiva sobre a atividade econômica foi exercida pelos investimentos, que aumentaram 2,6% em fevereiro/13 perante o mês imediatamente anterior.
A série histórica deste indicador está disponível em
http://www.serasaexperian.com.br/release/indicadores/atividade_ecomonica.htm
Metodologia do Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal)
Na construção do Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal) utilizam-se técnicas estatísticas de desagregação temporal com indicadores (Chow-Lin, Fernandez, Litterman e Santos Silva-Cardoso). Cada subcomponente do PIB Trimestral, sem ajuste sazonal, oriundo do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais do IBGE, foi desagregado, por cada uma das técnicas supramencionadas, utilizando-se séries de alta freqüência (mensais) altamente correlacionadas com a série a ser desagregada. Considerou-se como estimativa final de cada série mensal associada a cada um dos subcomponentes do PIB Trimestral a média aritmética simples dos valores mensais obtidos por cada uma das técnicas distintas de desagregação temporal.
As séries mensais finais dos subcomponentes foram utilizadas como indicadores para a obtenção das séries dos níveis hierárquicos imediatamente superiores, sempre considerando como estimativas finais, em cada etapa, as médias aritméticas dos valores obtidos pelas quatro técnicas de desagregação temporal. Tal procedimento foi conduzido até chegar-se à última desagregação temporal, ou seja, do PIB Trimestral Consolidado, sendo que, para tanto, consideramos como indicadores mensais as séries desagregadas dos componentes da oferta agregada.
Para a obtenção das estimativas mensais das séries do PIB Trimestral com ajuste sazonal, cada componente mensal desagregado nos procedimentos anteriores (sem ajuste sazonal) foram ajustados sazonalmente utilizando-se TRAMO/SEATS constituindo-se, assim, os indicadores mensais a serem utilizados nas técnicas de desagregação temporal das séries, com ajuste sazonal, do PIB Trimestral.
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