Tamanho da queda foi inversamente proporcional à renda
De acordo com Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, a quantidade de pessoas que procurou crédito caiu 10,7% em setembro na comparação com o mês imediatamente anterior (agosto/11). Na comparação com o mesmo mês do ano passado (setembro/10) a demanda do consumidor por crédito aumentou apenas 1,6%, registrando a menor taxa de expansão anual dos últimos 23 meses. No acumulado do ano, a busca do consumidor por crédito totalizou crescimento de 11,8% em relação ao observado no período de janeiro a setembro de 2010.
Segundo os economistas da Serasa Experian, o agravamento da crise financeira internacional, gerando mais turbulências nos mercados, e os alertas das autoridades governamentais brasileiras de que o país não está imune ao quadro externo, afetou o apetite do brasileiro por crédito. Além disto, a menor quantidade de dias úteis no mês de setembro também contribuiu para retração na casa dos dois dígitos da demanda do consumidor por crédito em relação a agosto/11.
Análise por classe de renda pessoal mensal
A retração em setembro/11 da procura dos consumidores por crédito ocorreu em todas as faixas de rendimento mensal sendo que os consumidores de menores rendimentos apresentaram recuos mais intensos na busca por crédito. Enquanto os consumidores de baixa renda (que ganham até R$ 500 por mês) registraram queda de 12,7% na busca por crédito em setembro/11, os da alta renda (ganhos acima de R$ 10.000 por mês) acusaram variação negativa de 7,2%. Este comportamento é natural pois quanto menor é a renda, menor é a probabilidade de existência de reservas financeiras para enfrentar períodos de turbulências. Assim, os consumidores menos favorecidos tendem a se retrair mais intensamente em termos de busca por crédito.
Apesar de terem registrado o maior recuo em setembro/11, no acumulado dos primeiros nove meses do ano, os consumidores que ganham até R$ 500 por mês ainda lideram a busca por crédito: a expansão registrada por esta classe de renda é de 26,5% frente ao período de janeiro a setembro de 2010. Em segundo lugar, aparecem os consumidores que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000 por mês, com alta de 15,5%. Já o menor ritmo de crescimento acumulado da demanda por crédito foi registrado pelos consumidores cuja renda mensal situa-se entre R$ 1.000 e R$ 2.000: alta de apenas 6,7% em relação ao período de janeiro a setembro de 2010.
Análise por região
Também as regiões de renda média mais baixa acusaram as maiores retrações na busca por crédito em setembro. No Nordeste a queda foi de 20,9%, no Norte de 16,1% e no Centro-Oeste de 12,8% perante o mês de agosto/11.
Entretanto, no acumulado do ano, isto é, comparativamente ao período compreendido entre janeiro de setembro de 2010, os consumidores do Nordeste ainda lideram a busca por crédito (alta de 17,0%). Em segundo lugar vem a região Centro-Oeste com crescimento de 12,8% na demanda dos seus consumidores por crédito. A última colocação fica com os consumidores da região Sul com alta de 9,0% na busca por crédito em relação aos primeiros nove meses do ano passado.
Metodologia do indicador
O Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito é construído a partir de uma amostra significativa de CPFs, consultados mensalmente na base de dados da Serasa Experian. A quantidade de CPFs consultados, especificamente nas transações que configuram alguma relação creditícia entre os consumidores e instituições do sistema financeiro ou empresas não financeiras, é transformada em número índice (média de 2008 = 100). O indicador é segmentado por região geográfica e por classe de rendimento mensal.
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