São Paulo, 23 de setembro de 2010 - O otimismo do empresariado apresenta evolução para o último trimestre do ano. Apesar de ter o mesmo patamar do trimestre anterior (59%), no que diz respeito aos que vão rever seu faturamento, os que vão fazê-lo para cima são 87%, ante 84% no 3º trimestre. Os que vão manter suas expectativas são 41%. A Pesquisa Serasa Experian de Perspectiva Empresarial para o 4º trimestre foi a campo de 30 de agosto a 3 de setembro e entrevistou 1.015 empresas de todos os portes, setores e atividades, em todo o país.
Na análise por setor, há um empate. Entre o empresariado do setor de serviços e do co-mércio, 87% reavaliam positivamente suas perspectivas de faturamento para o final de ano. Na indústria são 86%.
Na comparação por porte, o pequeno e o médio se igualam com 87% e as grandes empre-sas ficam com 83% de seus empresários acreditando que o faturamento de seu negócio crescerá.
A Região mais otimista é o Nordeste, onde 94% dos empresários já enxergam um final de ano melhor. Na sequência estão o Norte (87%), o Sudeste (86%), o Centro-Oeste (86%) e o Sul (84%).
Fechamento para 2010
Dos empresários entrevistados, 69% deles dizem que neste ano vão aumentar seu fatura-mento sobre 2009; para 20% será igual e para 11% cairá. Vale lembrar que 2010 começou com 85% dos empresários acreditando em evolução do faturamento, parcela que veio gra-dualmente caindo, por conta do aperto monetário.
A indústria é o segmento que deve encerrar o ano com maior composição de empresários otimistas (71%), depois dos prejuízos do setor com a crise, em 2009. Na mesma direção estão comércio (69%) e serviços (68%).
As médias empresas apresentam 74% de seus empresários respondendo que 2010 será melhor que o ano anterior, acompanhadas das grandes (72%) e pequenas (67%).
Novamente o Nordeste desponta como a Região que espera melhores resultados para 2010. São 77% de seus empresários apostando nisso. Depois estão o Norte e o Sul, ambos com 69%; Sudeste 68% e o Centro-Oeste 59%.
Quadro de funcionários
Para o 4º trimestre do ano, apenas 30% dos empresários brasileiros vão ampliar seu quadro de funcionários, que é a menor parcela registrada nesta categoria em 2010. Vão manter o pessoal atual 63%, e vão reduzi-lo 7%.
A indústria (38%) e os serviços (32%) são os setores que mais devem contratar no período. As instituições financeiras têm 29% das opiniões de seus executivos e o comércio tem 23% neste sentido.
O Nordeste tem 37% de seus empresários com intenção de aumentar a contratação, segui-dos pelo Sudeste (32%), Centro-Oeste (27%), Norte (25%) e Sul (24%). De qualquer forma, a maioria dos entrevistados, independentemente de setor, porte e Região vão manter o quadro atual.
Investimentos
No 4º trimestre de 2010, 30% dos entrevistados falaram em empreender mais investimentos. 58% vão manter os planejados, 3% vão cortar recursos e 9% vão postergá-los.
As instituições financeiras lideram a expansão de investimentos, com 46% de seus executi-vos apontando neste sentido. A indústria (32%), comércio (31%) e serviços (27%), também possuem planos de investir.
30% dos pequenos empresários vão ampliar os investimentos. Nas médias e grandes são 28% em cada uma. Por Região, o Centro-Oeste (39%) lidera a intenção de aumentar in-vestimentos. Bem de perto está o Nordeste, com 37%. No Sudeste e Sul são 28% dos em-presários de cada um que vai investir mais no último trimestre do ano. Igualmente ao quadro de funcionários, os investimentos, em sua grande parte, serão mantidos como planejado.
Condições de crédito
Na visão da indústria, comércio e serviços, 60% acham que as condições de crédito vão se manter as mesmas no 4º trimestre, em relação ao anterior. Para 28% serão melhores e para 12% piorarão.
Na abordagem por segmento, o perfil praticamente não se altera. Na indústria são 29% a-creditando em melhores condições, no comércio são 28% e nos serviços 27%.
Por porte, a perspectiva é bem semelhante, 28% dos pequenos e médios empresários apon-tam melhores condições de crédito. Nas grandes empresas são 27%.
Por Região, o Norte (41%) e o Nordeste (34%) se distinguem em acreditar em melhores condições de crédito. No Sudeste são 28%, no Centro-Oeste e Sul são 25% em cada uma. Para a maioria dos empresários entrevistados, as condições de crédito atuais não sofrerão alteração no último trimestre.
Oferta de crédito
Na visão das instituições financeiras, 69% de seus executivos destacam que a oferta de crédito às empresas aumentará no 4º trimestre de 2010 em relação aos três meses anterio-res. É a maior parcela de respondentes nesta opinião no ano. Para 29% fica a mesma e para 2% se reduz.
As instituições financeiras também vão aumentar a oferta de crédito para as pessoas físicas neste final de ano, de acordo com 74% de seus executivos. Para 23% vai ficar igual e para 3% vai cair.
Análise
Ainda que tenha aumentado a parcela dos que vão rever seu faturamento para cima no últi-mo trimestre do ano, 41% de todos os empresários do país ainda não foram convencidos de mudar seu planejamento. Existem aspectos que os empresários consideram em suas deci-sões, como o aumento do endividamento e da inadimplência do consumidor, os estoques, as questões sobre os juros futuros (as condições de crédito), a dimensão da oferta de crédito para seu negócio e a valorização do real entre outros. Neste panorama, a maioria dos empresários (59%) está otimista, mas também existem os cautelosos (41%). Mesmo assim, há a expectativa de que a economia brasileira tenha um bom final de ano.
O Nordeste, mais uma vez, aparece como destaque, graças ao crescimento do mercado interno. As empresas que para lá se transferiram estão gerando emprego e renda, que se somam aos programas sociais de geração de renda nas áreas mais carentes, e ao dina-mismo do turismo local. Os investimentos, condições de crédito e quadro de funcionários seguem como esperados para o 4º trimestre do ano.
Metodologia da Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial
O objetivo da Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial é identificar as princi-pais tendências dos negócios para o trimestre, a partir do levantamento das perspectivas dos empresários, indo além da confiança desses agentes.
A Serasa Experian, que há 42 anos tem participação expressiva na evolução econômico-financeira do Brasil, realiza vários estudos com o objetivo de fornecer subsídios aproveitando a opinião de quem vive o cotidiano dos negócios. Os resultados da presente pesquisa decorrem de um levantamento estatístico com uma amostra de mais de mil empresas repre-sentativas dos setores da Indústria, Comércio, Serviços e Instituições Financeiras, dos portes pequeno, médio e grande e das Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
Contato:
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Serasa Experian
A Serasa Experian é líder na América Latina em serviços e sistemas de informações para apoio na tomada de decisões das empresas. No Brasil, é sinônimo de solução para todas as etapas do ciclo de negócios, desde a prospecção até a cobrança, oferecendo às organiza-ções as melhores ferramentas. Com profundo conhecimento do mercado brasileiro, conjuga a força e a tradição do nome Serasa com a liderança mundial da Experian. Criada em 1968, uniu-se à Experian Company em 2007. Responde on-line/real-time a 4 milhões de consultas por dia, auxiliando 400 mil clientes diretos e indiretos a tomar a melhor decisão em qualquer etapa de negócio. É a maior Autoridade Certificadora do Brasil, provendo todos os tipos de certificados digitais e soluções customizadas para utilização da tecnologia de certificação digital e de Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e), tornando os negócios mais seguros, ágeis e rentáveis.
Constantemente orientada para soluções inovadoras em informações para crédito, marketing e negócios, a Serasa Experian vem contribuindo para a transformação do mercado de soluções de informação, com a incorporação contínua dos mais avançados recursos de inte-ligência e tecnologia.
www.serasaexperian.com.br
Experian
A Serasa Experian é parte do grupo Experian, líder mundial em serviços de informação, for-necendo dados e ferramentas de análise a clientes em mais de 65 países. A empresa auxilia os clientes no gerenciamento do risco de crédito, prevenção a fraudes, direcionamento de campanhas de marketing e na automatização o processo de tomada de decisão. A Experian plc também apoia pessoas físicas no gerenciamento de seus relatórios e scores de crédito e na proteção a fraudes de identidade.
A Experian plc está registrada na Bolsa de Valores de Londres (EXPN) e compõe o índice FTSE 100, que é o principal indicador do desempenho médio das cotações da Bolsa de Londres. A receita total para o ano fiscal encerrado em 31 de março de 2009 foi de US$ 3,9 bilhões. A empresa emprega cerca de 15.000 pessoas em 40 países e possui sede corpora-tiva em Dublin, na Irlanda e sedes operacionais em Nottingham, no Reino Unido; em Costa Mesa, na Califórnia e em São Paulo, Brasil.
Para mais informações, visite http://www.experianplc.com